Não será daninha a pedra que roubou o lugar da erva? Não será daninha a pedra que esmaga a vida que brota na erva? No meio do caminho da erva tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho da erva.
a preguiça cinza dessas pedras convite à invasão das gramíneas penetras impenitentes das frestas se insinuando daninhas... que se danem os passantes e os olhares suplicantes dos zumbis de forma humana e das formigas cortantes travestidas de rainha...
5 comentários:
Não será daninha a pedra que roubou o lugar da erva?
Não será daninha a pedra que esmaga a vida que brota na erva?
No meio do caminho da erva tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho da erva.
E eis que a natureza não se curva a pedra,e eis que erva que se diz daninha,se dá tão meiga a luz deste olhar!!O seu Marcelo!!
Graça
a preguiça cinza dessas pedras
convite à invasão das gramíneas
penetras impenitentes das frestas
se insinuando daninhas...
que se danem os passantes
e os olhares suplicantes
dos zumbis de forma humana
e das formigas cortantes
travestidas de rainha...
Oculta e Inculta!
J.J. Oliveira Gonçalves
Ervas daninhas... Ou decoração
Talvez por obra de algum passarinho!
Por entre as pedras - nuas - do caminho
Desordenadas... erguem-se do chão!
Flagrante de inércia... e Solidão
Nos oferece a rua - em descaminho!
No cenário - em gostoso desalinho:
Dolce far niente aos olhos da Ilusão!
Essas ervas que crescem - noite e dia
Involuntárias dançam sob o Vento
Em notas de alegria... ou desalento!
Ah, aos olhos do poeta: ais das ruas
Almas esguias... em suas Dores nuas
A face - oculta e inculta - da Poesia!
Porto Alegre, 04 de agosto/2012. 17h44min
jjotapoesia@gmail.com - www.cappaz.com.br
Esta imagem inspirou o pessoal de tal forma que vou ter que dedicar um espaço especial para ela.
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