30 abril 2007

Sem Título


Sem Título, originally uploaded by Camafunga.

Havia algo de muito interessante naquela composição, mas que não sabia se conseguiria passar para a foto, a menina confundida com o quadro apenas realçada pela luz do entardecer. Deu nisso!

26 abril 2007

Caixotes de vista


Caixotes, originally uploaded by Camafunga.

Ando numa fase mais fotográfica, ainda entusiasmo da maquina nova, mas assim de câmera dentro da pasta, vou treinando meus limitados olhos para o que for possível, na tentativa de subverter as falhas troco o embaçado da distância pelo meu foco, aquilo que julgo interressante ou belo.

21 abril 2007

Praça do Colono


Colono, originally uploaded by Camafunga.

20 abril 2007

Anverso do Amplexo


Praça 03, originally uploaded by Camafunga.

É somente uma referencia, quase uma imagem-símbolo para representar o que ainda é difícil de ser dito, o título, é o nome de uma crônica nunca publicada, talvez porque permaneça incompleta, mas que desde há muito escolhida como síntese para um primeiro livro. Por enquanto fica a foto do acaso e a esperança da concretização do efetivo abraço.

17 abril 2007

Rio Grande


Praça 02, originally uploaded by Camafunga.

Sábado a tarde, passeando na praça, o mar logo ali, preferi o pássaro aos barcos.

10 abril 2007

Invasão


Coloquei uma linha telefônica nova justamente para não ser encontrado. Não é só por ser esquizito, depois do seqüestro fantasma e alguns telefonemas estranhos era praticamente necessário, deixei a anterior com BINA para um atendimento selecionado. A cada toque do antigo corro para ver se reconheço o remetente, e num exercício enjoado e cansativo escolho se devo ou não dar meu alô. Então, para as horas de repouso e fins-de-semana, nesta nova e recém comprada, a semelhança da linha direta do Batman, deixo-a apenas para os muito intimos, com a ressalva de que jamais a distribuisse. Sem tempo para divulgar o segredo, até porque ainda não apaguei de vez o celular, outra intervenção maldita, ninguém, exceto eu a conhecia.
Agora, aqui, quieto a observar a imagem inspiradora acima, viajando nas lembranças de carnavais passados, talvez até por outras vidas, tentando escrever algo a altura em tal calmaria, recolhido sem culpa ao exercício do ócio recuperador de uma manhã forjada de folga, até que ouço tocar meu velho telefone, não vermelho, mas alouçado preto comprado em brique por valioso preço, e escolhido como imagem para tal finalidade, privacidade. Barulhento, desperta como um eco, digo, berro, do passado que estava por ali aproximado.
Qual o que, atendo por instinto, esquecendo que ninguém poderia me achar por este meio, e inocente digo um "pois não" entre educado e sincero.
"Sim? Com quem deseja falar?", pergunta boba para quem estava só com os pensamentos, mais ainda por me desejar anônimo. "O senhor Marcelo se encontra?", lembra uma daquelas inexpressivas vozes típicas de operadoras de telemarketing. De imediato recorro ao fato. Afinal como teria sido descoberto? De que adiantara trocar endereço se continuaria sendo incomodado? Perguntou em nome de intrometida empresa se conhecia seus desagradáveis serviços. Não cheguei a saber se era Plano de Saúde ou Funerária, furioso, bati a gancho sem completar sequer uma segunda frase. Para que nova conta, não há sequer a possibilidade de estar camuflado? Volto a figura de onde procurava inspiração e lembro, onde hoje estamos sempre sendo observados, antes uma fantasia só como do menino já bastava. E dá vontade de cortar de vez os laços, seja em linhas ou recados para ficar por lá, para sempre, no passado.

08 abril 2007

Passeando 02

Tive a impressão que já tinha passado por aqui mas não tenho certeza, fico confuso quando saio de casa por muito tempo, meu caminho é sempre tão marcado que nem penso enquanto viajo. Carrego minha bagagem e vou no automático Aqui não, presto atenção em tanta coisa que a realidade me absorve, e, além das ruas e vias, sobra pouco espaço para as dúvidas e incertezas.
A letra da música que toca no rádio me diz tanto, mas sobre qual das verdades? Tenho certeza que ja estive na naquela praça, são todas parecidas, foi alí que me despedi dela, mas pode ter sido o outro encontro. Agora chove e a paisagem fica ainda mais confusa, não sei se dobro ou sigo reto, sei que logo ali tem uma parada, não vale a pena, o destino é tão distante e sei que vou repetir muitas destas voltas.

06 abril 2007

Pesca


Pesca Aérea, originally uploaded by Camafunga.

Feriado bom para observar.