Tenho que me vestir mas percebo que, em sua maioria, as roupas - que pareciam tantas - não mais me servem, parecem apertadas, saíram de moda ou com as restantes descombinam-se como trapos.
Hoje é segunda e é novembro, o novembro de quando exclamamos: "puxa o ano esta terminado!". Importa-me o tempo, que não seja tarde, pois tenho tanto a ser encaminhado.
A agenda tem múltiplos formatos: uma é melhor para economia, outra para as atividades prazerosas, mas preciso ser fiel e escravo a do trabalho. É dia de pagar contas. Confiro, o aluguel não pode ser atrasado, o rancho está pela metade, e gastos, preciso trocar os sapatos.
Duas horas mais duas serão quatro e quando der por mim, como o ano, será noite sem que tenha terminado. Na volta quero o conforto de minha cama, prioridade.
Amigos em quantidade não me agradam, parecem também apertar-me. Mudam os interesses, saí de moda, ou, com os restantes, não combinam com meus tratos.
Tenho tanto que fazer: desprezar roupas, revisar agenda, apagar afetos, pagar as contas, mas antes de faze-los, para que não perceba tanto o passar do tempo, preciso arrumar o quarto.
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