17 junho 2007

Dias de chuva




O olhar engana, o que parece mar pode ser poça, água parada, rua alagada.
O olhar exagera, a sombra sugere a altura a que mente espera.
O olhar confunde, ao fundo existirá, sempre, outro e outro mundo.
O olhar limita, imita o que deseja o sentimento, este era o olhar, era o momento.
O olhar mente, a mente reflete num mar sem ondas, a poça...
O olhar que força.
Ele me entende, se precisar, estende e quebra o pensamento em imaginária orla, ora...
O olhar me acalma e até que sequem as ruas fixarei no olhar minha molhada alma.

Nenhum comentário: