
Esta imagem esta no Diário da MOrsa, mas acho que merece ficar por aqui também.
Qualquer semelhança pode não ser coincidência!
São tantas casas emparedadas no caminho, tanta sujeira misturada e entulho, que uma arte de rua, antes desagradável, pode tornar-se um alívio.
(Clique na Imagem para ver no Filck)
Transito tanto entre os dois lados que nem sei o que é real ou é imagem.
Segunda-feira é sempre segunda feira, e é precedida de domingo, nublado como a foto que tirei ontem, repetitivo como o tempo que não dá trégua e descasca pele e reboco.
Hoje é segunda, junho, qualquer dia, não quero olhar muito esta imagem, algo nela me domina. O título veio ao acaso, mas esqueci porque seria, também não lembro a que venho, se isso é foto ou é desenho, ou apenas uma imagem, imaginação e devaneio.
Os sinais parecem conflitantes mas apenas querem ser complementares, depende da forma que são avaliados e interpretados. Não sabia nem porque esta imagem tinha me chamado atenção, mas, mesmo sendo de carne e osso, não carro, parei e olhei, até registrei, "paragem".
Prefiro, de fato, não insistir na verdade, muito saber pode nos exilar dos convívios, a sociabilidade é graduada pela média portanto as vezes é melhor não contrariar pequenas bobagens.
Ele jura, e até ameaça com documentos, que fui eu um dos responsáveis por uma das suas melhores lembranças. Desde o primeiro relato a história tem ganho dados e personagens, de tanto ouvir decorei-a como verdade e se não me cuido sou capaz de corrigir algum desliza em versão atualizada. Mas não era eu, nem nunca falei com nenhuma daquelas pessoas, muito menos enfrentei maior desafio por ter defendido um despreparado amigo, desconfio que nem era nascido naquela época e que jamais teria licença para estar tão preparado.
Mas é assim, agora não discuto, sou herói de um ato imaginado, mas antes isso que nunca ser desta forma lembrado.