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Satélites
22 maio 2012
Crônica
Tem alguém tossindo aqui ao lado.
Moro em um prédio de velhos, o que referencia meu tempo como lento, miro-me conservado pelo espelho do elevador enquanto desço, e sei que ninguém irá chamar-me de senhor até que ponha os pés na calçada.
Então, ando como estrangeiro a procura de novidades entre as histórias de minha cidade, das ruas bem ou mal conservadas, suas sinalizações de esquecimento e pouca prosperidade, das expressões dos que se permitem dividir comigo, do charme do que é mais simples e do eventual e raro susto de algo inesperado.
Moro em um prédio de velhos e caminho como um arqueólogo - sina e prazer de quem consegue apreender o que se apresenta.
Quem sabe um dia escreva sobre isso? Mas não agora... pelo menos até que parem de tossir aqui ao lado.
Moro em um prédio de velhos, o que referencia meu tempo como lento, miro-me conservado pelo espelho do elevador enquanto desço, e sei que ninguém irá chamar-me de senhor até que ponha os pés na calçada.
Então, ando como estrangeiro a procura de novidades entre as histórias de minha cidade, das ruas bem ou mal conservadas, suas sinalizações de esquecimento e pouca prosperidade, das expressões dos que se permitem dividir comigo, do charme do que é mais simples e do eventual e raro susto de algo inesperado.
Moro em um prédio de velhos e caminho como um arqueólogo - sina e prazer de quem consegue apreender o que se apresenta.
Quem sabe um dia escreva sobre isso? Mas não agora... pelo menos até que parem de tossir aqui ao lado.
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Grandes Negócios
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03 maio 2012
02 maio 2012
Bom dia, fotografia!
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Fui ver àqueles que chamo afetivamente de "meus velhos". Hoje por três motivos: é raro uma manhã de folga, acordei angustiado em ficar em casa e é o dia de receber meus proventos.
De início custei um pouco a acostumar-me com estas casas - tanto quanto á luz da rua, pois é outono e o sol brilha muito forte - mas não machucam. Com o passar, aprendi a entender tais instituições, a doar-me com prazer e regozijo e aproveitar efetivamente as trocas. Com isso, em cada contato me sinto mais jovem, do mesmo modo, aliviado por perceber tudo o que foi vivido, e, quem sabe, ir me preparando para em breve estar do mesmo lado.
Quando acordei lembrei das contas vencidas, da falta de horários, das ameaças do dia, do fim do feriado, do acidente de barco, do jovem atropelado, do improvável risco de cólera e da fome não ser saciada.
Mania de valorizar o medo, inverso ao ímpeto que me faz sair do leito.
Fui ver meus velhos e tomar mais uma lição de vida e sobrevivência, voltei esperançoso de que sempre há mais o que ser feito, fiz esta fotografia, e ainda recebi meu numerário. Não há do que se queixar!
01 maio 2012
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