01 novembro 2011

Momento de Luz


O brilhar da primeira pedra, cristais espalhados pela casa.

Na maratona mística ceguei-me com as luzes da cromoterapia e quase tropecei em um par de pirâmides mal posicionadas. 

Algo pende da porta do banheiro - depositário de más energias - e distribui o ódio como prisma, até onde deveria reinar a harmonia.

No tempo do" não parecer válido", o meu desprezo a alquimia. 

Ignorância não desperta angústia; medo, glória ou alegria. 

Acato o achado Divino  que vem da culpa e do proibido; fujo de ser mais claro evitando ser  objetivo; viro o que nem sou, ou prego, e  fica nisso o que acredito.

Tanta gente em minha volta, seja em carne, osso ou em espírito, que qualquer probabilidade de encontro reflete o apelo ao desconhecido.

Fujo de ágapes e confrarias; discussões em sindicatos; longas conclusões vazias; odeio  idéias surgidas sob o claustro -porta fechada é fobia.

Perguntas a que me refiro? Ter fé num paraíso?
A contração ao absoluto é  a ceder a um único destino.

Não - mais uma vez -  resumindo: 
Por favor, quero  ficar só...
Só no sonho, quieto
com meus cristais... iludido.

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