17 fevereiro 2008

Sem fotos

Gostaria em primeiro lugar de agradecer a todos que me visitaram como enfermo no dia de ontem, pena que minha imobilidade não tenha permitido fotografar a festa que foi a casa. Meu pós-operatório foi bem mais agradável do que a cirurgia em si, com direto a carinhos especiais de todos os lados já que anestesia foi econômica, como se tivessem arrancado um siso apenas com pomada de xilocaína. Estiveram aqui o Roberto, o Célio, a Celeste, a Ana Paula, a Vera, pai, mãe, filhos e espírito santo, Felipe, Charles, fora os telefonemas do Joel, da Cristina, da Rô e companhia.
Tem um hematoma enorme na minha virilha mas meu filho disse que minha vida sexual sera recuperada sem aquele adorno sobre o púbis, palavra de adolescente.

Segue a novela e e-mails piratas e orkutes falsos, só posso agradecer estar fora de tudo isso, é a minha mensagem no msn atualmente. Fico com dó da vítima embora concorde com as palavras de um amigo...

3 comentários:

Celio disse...

Não poderia deixar de comentar este pós-operatório regado a coca-cola, negrinho e bolo... pena que não foi fotografado pelo anfitrião que tentava fugir da dor com um sorriso quase "morsal"... entre as conversas e comentários feitos na tarde agradável que passamos juntos lembrei, não sei pq, da música "Chão de giz" de Zé Ramalho.... e dedico aos presentes ou ausentes ou presentes-ausentes ou quem sabe aos ausentes-presentes!

Celio disse...

Já estava esquecendo a letra da música:

Chão de Giz

Zé Ramalho

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

Beijos e abraços!!!!!

Camafunga disse...

Mais uma vez a tua sensibilidade ultrapassa qualquer constrangimento, tanto que reafirmo o amor que sinto por voces em cada manifestação de afeto e presença, quisera poder ter meu prórpio chão de giz e desenhar um caminho mais fácil e que não precisasse esconder a dor em sorrisos 'morsais", mas sei que me entendes, sei que sabes que antes de ser morsa sou humano e erro, também sofro embora queira ser mais forte do qeu qualquer um dos meus personagens. Te adimiro muito pelo que és, e tenho orgulho de ser realmente teu amigo.