Onde deixei o juízo para sair assim neste frio intenso?
Ouço apenas o som do vento, num dia cinza, a perspectiva vence o medo
quero só, me encontrar sozinho.
Visto camadas de panos e pelegos, meias grossas sobre os pelos,
os olhos escapam da lã e tocas,
sou um bicho encurvado sobre o queixo, mas não reclamo,
quem resfria por gosto não congela, embora não sinta mais minhas pernas.
Aqueço o peito com as imagens,
há algo ali que me fascina,
mais do que o fogo que logo acaba, e se extermina,
preservo no clima minha paisagem,
estou sempre é de passagem,
Para onde vou? Hoje a antártida,
mas serve aqui, no sul extremo,
no gelo ou ou em qualquer outra fria parte
02 agosto 2007
Trépido
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