Tanto quanto encontrar Nietzsche num poste,
colocar a foto em post,
uma declaração de amor como suporte,
a minha depressão,
finda
por um passeio, acompanhada
passageira sorte.
Como o coveiro,
agente funerário,
que me visita como a morte, antes da hora marcada, e sem aviso, incomodado,
querendo adequar defunto a diagnóstico provisório .
São os caminhos desta tarde de fazer rir a quem me agrada
e fechar a cara para quem desafia,
da doçura e do enfrentamento, do perdido e pensamento.
Inusitado estar aqui sentado
decifrando e adulando os fatos
na simples procura por recados.
Ainda bem, Nietzsche,
pelo menos, sou amado!
Para a Vera
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