O pior do desconforto é não saber o que deve ser evitado: minha genética é chegada a temores e minha história pessoal sempre foi permeada por sustos, mas a realidade, geralmente branda, não foi capaz de evitar os piores pensamentos, agouros e presságios.
Deixo tudo trancado tentando sobrepor o barulho dos trovões a com outro som mal separado: quando jovem ganhei aposta de um vendedor de "estéreos" - mínimos decibéis desviavam o centro do arranjo para um lado, e foi necessário um aparelho preciso para convencer o desconfiado... vitória minha... como chato.
Não é para tudo, mas bobagens podem redirecionar como o som, energia e atenção dando "delay" a paz e ao regaço.
Pronto, balanço resolvido, nova luz instalada, metade do texto digitado: repasso o resto da manhã e os compromissos agendados. Pouco importa que não seja o apocalipse, o coração permanece apertado, erro por tomar algo com cafeína e forço um mea culpa pelos mais recentes descompassos.
Será que pensarão que não trabalho? Tenho manhã e parte da tarde livre, uma série de filmes/seriados e dois livros pela metade.
Respiro fundo, como de costume.
Estou vivo e desacomodado...
Já posso abrir a janela, o dia esta mais claro, a música toma conta de todo quarto e eu, por ora, absolvido de todos os pecados.
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