Corro contra o tempo. Muitas vezes o recurso esta a mão. Me dá na veneta acreditar que existam portas internas que levem à aquietação e ao acolhimento, e basta o uso de chaves certas para chegar ao aprofundar-se.
Adoro caminhar, adoro música, e no encontro destes feitiços viajo além do que vejo. Ruas, antes tristes de minha infância, viram belas referências, espelhos mágicos como de Lewis Carrol. Vou ao socorro, para ver se me acho, e transformo cada imagem em um sentimento que me compreenda. Manso, retomo de outra forma o que me incomoda, troco as cores por outras mais vivas e regresso esperançoso, como a criança de minhas ruas, como se o tempo não tivesse tanta importância.
31 julho 2008
Passeio
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