Antes dos comentários da viagem propriamente, publicados no Diário, as observações do taxista cientista, e bem informado, que me trouxe da rodoviária, pena que em um trajeto tão curto.
- A respeito dos excrementos eqüinos nas ruas- "na França ou na Inglaterra, não tenho bem certeza, existe nas carruagens, um dispositivo de borracha entre os foles de molas que serve para capturar os elementos cocozais dos animais, por isso não fica esta sujeira que tem por aqui."..."estas fezes prejudicam o asfalto porque são ácidas, ácido que vem do estômago dos cavalos, necessário para dilgerir a clorofina* do pasto, principalmente aqui que é uma cidade seca e o cocô acaba saindo mais concentrado"... "sem contar para a lataria do carro, o carter do meu FIAT furou de tanto respingar bosta, tirei foto para reclamar na prefeitura".
- Sobre o clima- "o senhor sabe que o calor por aqui anda violento, li num livro de ciências que o Rio Grande do Sul é o que mais sofre com o buraco da capota solar, aqui principalmente. Um matemático calculou que o ângulo dos raios no tal buraco dá bem na nossa região, até já falei para os filhos para se formarem e irem embora, isso se der tempo"..."a Lagoa dos Patos esta evaporando dia-a-dia, é só o senhor ficar olhando para o horizonte para ver a fumaça subindo"..."quando esta água volta, em chuva, vem trazendo ozônio da capota, eu sei, eu tive um aparelho destes em casa, mandei a esposa botar no lixo, pelo menos faço a minha parte"..."por isso que o cocô dos nossos cavalos é tão forte, além de tudo, a pouca água que eles bebem vem da chuva ácida."
Um comentário:
Em matéria ambiental, aprecio mais os textos optimistas...
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