06 maio 2006

Química

Insolúvel, obscurecia a possibilidade de um novo encontro, mergulhado em conteúdo etílico catalisava energias apenas aos fatos mais moleculares, cara cheia, torno isotônicos fluídos e conteúdo que o funil de um copo acresce.
Magnético, o campo de seus olhos e órbita, no entanto, alteram meu sentido, confundo de imediato pólos com poros e mesmo saturado em éter, estou mais volátil e tóxico. Odor, não há freons ou freios, cedo aos hormônios que excitam, agito, balanço ao ritmo dos misturadores, dança, pouca luz e noite, então, desprezo fórmulas e vou direto aos meios. Metano, etano, penso, se não me engano, já diminui minha proteção de ozônio, foge daí julgamento e crítica, e avanço!
Receptiva, catalisa ainda mais meus reagentes, suor que exalo, já fui mais hidrofílico, juízo, aproximo e tento. Alotrópico, me disfarço em gente, esqueço o que dissolve o humano. Banho.
Básica, retribuiu aos primeiros afagos, repartimos os mesmos condutores, dança, pouca luz e noite, só radicais livres levam-se pelo desejo, a solução tampão para os desesperados não da espaço para rígidos parâmetros. Nano, mano, funk e outras bobagens, disparo onde o tema não importa, há sempre um lado positivo, mas os iguais também se afastam. Raio, fricção e átomos.
Cáustica, interrompeu o ato breve em comentários ácidos, dissolve toda preparação de intento, fermentam em mim respostas inadequadas,mas a crítica é glicol dissolvido em água, não há como deter gente, solto, me separo em partes. Insolúvel, volto a inércia que é física, etileno, estilete, nem pipeta é suficiente, emborco o resto do conteúdo impuro por moléculas que não se acham, experimento.

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