29 agosto 2012
27 agosto 2012
Discordâncias dos tempos
A primeira pessoa, sou eu: -seja no pretérito imperfeito ou no presente futuro, mesmo trocando concordâncias ou perdido nos advérbios e adjetivos - a primeira pessoa sou eu!
Verbo ser, ou outro verbo? ("To be" em outra língua é um mistério literário, porém, com regras simples liberta o imaginário). Vou:
Eu.Custo a encadear a narrativa -começo com a proximidade da velhice ou com a marca infantil de decisivos passos?
Verbo ser, ou outro verbo? ("To be" em outra língua é um mistério literário, porém, com regras simples liberta o imaginário). Vou:
Hoje fui, amanhã não sei. Sou!Camões nunca seria Quixote, nem Cervantes aproveitaria a malícia de um personagem Rodrigueano, portanto: ler é importante, escrever é desabafo, mas vivência é o que pode ser levado.
Eu- primeira pessoa no singular- nasci no momento em que gerei a primeira memória: isso foi ontem, ou, por conta do esquecido, há uma vida.Renovo-me na dúvida de por quando iniciar o texto.
Há 5 minutos tento: hoje fui, amanhã deixei na segunda pessoa o tempo passado... agora, bem agora - desisto!
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07 agosto 2012
Tempo e matéria
Um dia abri um buraco na grama do jardim - quando ainda morava em casa que o tinha - e protegidas em sacola plástica embalei minhas memórias.
Da janela espio ansioso a passagem do tempo, tento, sem atenção, decorar a matéria: os corpos são feito de átomos; nêutrons e prótons circulam pelo quarto.
Se o dia for colorido correrei para a rua, se nublado, deito para pensar na vida. Se chover convido meu irmão para um banho no pátio.
Qual a hora para a primeira namorada? Saberei criar meus filhos? Aprendi um instrumento.
Minhas canções são antigas para a idade, despertam sentimentos que ainda não comovem.
O tempo passa na janela, outras lições ficam dispersas. -Não tão rápido, não tão rápido... já sou precoce!
Desde o dia que fechei o buraco com as minhas memórias, elas surgem assim: soltas, indivisíveis como os átomos perdidos no meu quarto.
Da janela espio ansioso a passagem do tempo, tento, sem atenção, decorar a matéria: os corpos são feito de átomos; nêutrons e prótons circulam pelo quarto.
Se o dia for colorido correrei para a rua, se nublado, deito para pensar na vida. Se chover convido meu irmão para um banho no pátio.
Qual a hora para a primeira namorada? Saberei criar meus filhos? Aprendi um instrumento.
Minhas canções são antigas para a idade, despertam sentimentos que ainda não comovem.
O tempo passa na janela, outras lições ficam dispersas. -Não tão rápido, não tão rápido... já sou precoce!
Desde o dia que fechei o buraco com as minhas memórias, elas surgem assim: soltas, indivisíveis como os átomos perdidos no meu quarto.
05 agosto 2012
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