28 dezembro 2006

Folga

Cassino

Esta foto tirei há algum tempo, no mesmo período de agora. Na expectativa de excelentes dias, como outrora, desejo a todos um Feliz 2007!

24 dezembro 2006

Ao contrário das angústias publicadas no Diário da MOrsa, não compartiho do mal estar natalino tanto quanto o relatado, claro que o tempo muda os sentidos e significados porque fantasias e afetos partem, desde o acreditar no Bom Velinho, isso faz tanto, a saudade de alguns que se foram de verdade. É que é fim de ano, rescaldo de doze meses, incomoda, impõe a festa, mas as responsabilidades de apagar incêndios não pulam datas, embora fosse melhor que pudessem dar um refresco, e, fora da fantasia, queria poder lidar melhor com as esperanças exageradas, as que não se concretizam, só queimam e desgastam. Enfim, tento controlar o limiar destas vontades, pois nem tudo é possível ou viável. Mas há outros que chegam, conquistas, mesmo que menos prometidas, surgem como surpresas aguardadas. Meu filho namora muito, deve ser parte do afeto que por demais é transbordado, ou ele é mesmo é safado, o outro gosta de fazer cena e hoje, entusiasmado, vai transformar sua barriguinha da implicância travestindo-se em Papai Noel real e remoçado. Tem alguém na sobreloja, meu irmão também tão próximo, há amigos que me acham, mesmo com os telefones trocados. Foi o ano da arqueologia, das fitas de imagens perdidas. E me encontro nelas como encontro os desafios, que vieram as pencas, atropelados, mas também ensinam sobre superação e conquista sobre o improvável, se os olhos atrapalham surgem outros sentidos associados. Subo a escada calmamente, o meu ponto esta centrado, e então escrevo muito, comunico as mazelas, debocho do maltratado. Tenho amigos no Orkut, atuais e do passado, fui falado em outras línguas, minhas idéias viajaram, se não fui bem entendido, por engano, fui aclamado. Minha mãe ainda se queixa, o meu pai incomodado, meras dores de cabeça, ou um móvel mal arrumado.
Vou esperar os meus meninos que estão meio atrasados, e antes que seja tarde desejar a todos boas festas e mais um ano recheado. O extintor esta a postos e eu agora mais aliviado!

18 dezembro 2006

Sinais vindos da MOrsa

Sem perigo, continuo não gostando, no entanto assisti. E não posso dizer que tenha sido tão sofrível, valeu um telefonema para a mãe anunciando o fato, mas, antes do que pela música, ou por alguns convidados que pudessem compensar o Rei, havia a aclamada cura do TOC até então marca registrada do RC. Nisso valeu toda pena, porque consegui, talvez pelo convívio de algum amigo que desse mal também padece, perceber, não sutis, mas consideráveis progressos, desde a indumentária, embora ainda azul, menos aguada, até o prazer de se permitir cantar algumas pérolas da Jovem Guarda, até então proscritas como Negro Gato. Minha mãe, em sua superficial avaliação, deve ter ficado orgulhosa, imaginando que finalmente apresento sinais de senilidade, digo, maturidade, esquece ela que em criança, abraçado em régua métrica, daquelas amarelas, comuns pelos setenta, imitava os trejeitos, maneirismos e expressões sob uma platéia de senhoras dentro da falecida Casas Pernambucanas. Não vou comprar o disco, nem da-lo de presente, mas confesso que não foi tão ruim assim.

Por falar nisso, consegui finalmente, encontrar algo que realmente marcou, a minha infância e de muitos jovens da mesma faixa. É o Comercial dos Cobertores Parayba, aquele coma as crianças convidando para dormir, no nosso caso, um despertador diário as avessas e que funcionava sempre. aqui

10 dezembro 2006

Louca no provedor

Apesar de que alguns nem percebam, mais uma vez, tive que trocar de provedor. O provedor anterior, pago, bloqueou os ips do Blogger não permitindo atualização. Deixando estas questões técnicas para lá só quero informar que alguns links não irão funcionar num primeiro momento. Desculpas...

07 dezembro 2006

O Fim

Acordei desesperado, por um medo sem sentido, um temor de ser atravessado pelos problemas que chegam com o dia. Mas não lembrava qual o dia, se era segunda, quinta ou feriado. E é terça, mas nem parecia, pois todo tempo em que fiquei parado confundiu meu fuso de trabalho, não bastasse o horário falso, muito que mal adaptado, havia o retorno a labuta , o que queria ser negado.
A luz entrando franca, pela falta das cortinas, que apesar de pagas, não estavam instaladas, incomodava mais do que o calor que não firmara. E é terça, mas bem que podia ser sábado, ou quarta, onde estaria, ai então, bem atrasado, algo além do mal estar, menos mal que imaginário, mas que também não suficiente para todo mal ser explicado.
Há muito associei depressão a pesadelos, despertar sem ter vontade, antes de sons ou de alarmes, um radar que se anuncia, instantes antes do relógio, apenas pelo incômodo e aguçar do desespero, aquele mesmo, imaginário, sempre sem sentido, que atiça mas não acomoda. Hoje tento me adiantar ao tempo, mas parece que este não se importa, meu relógio é novo, e não tem corda, afinal vamos ver quem vem primeiro? E debocha o poderoso por poder me ter inteiro, até confundir simples sentido. Hoje é terça e não é feriado, não há nada em contrapeso, há um dia pela frente, sempre igual, eu que me esqueço.

03 dezembro 2006

Apenas um fundo...



Depois de muito tempo, no caminho inverso a criação, achei um texto ao título que há muito estava preparado. O conteúdo, em poesia, veio pronto, acabado, provavelmente elaborado e armazenado a um canto na espera desde aquela época. O que faltava? Apenas dar sentido ao conteúdo, vive-lo, o que foi possível somente agora. Caminho longo, difícil, mas bonito e muito rico, sintetizado em um gesto e algumas imagens. Mas, ficou tão completo e pessoal que resolvi envolve-lo para presente, e, ao invés de publica-lo, como prova maior de afeto, amor e reconhecimento, entregar diretamente a quem merece.
Obrigado por tudo!